policiais comemoram ao prender em Ribeirão Preto cantor sertanejo suspeito de assassinar dentista em Araras

Prisão ocorreu na noite deste domingo (8) em um posto de combustíveis. Embora tivesse dito que iria se entregar, ele foi detido por policiais quando tentava ir para Goiás.

Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra a comemoração de policiais logo após a prisão do cantor sertanejo João Vitor Malachias, de 40 anos, suspeito do assassinato da dentista Bruna Angleri, também 40 anos. Assista acima.

O crime foi em Araras (SP), mas a prisão ocorreu em Ribeirão Preto (SP), na noite deste domingo (8).

Depois de passar a primeira noite preso, Malachias foi levado para fazer exame de corpo de delito na manhã desta segunda-feira (9), ainda em Ribeirão.

Não há informações sobre o local em que ele ficará preso, inicialmente, pelos próximos 30 dias.

Malachias tinha um mandado de prisão temporária expedido desde sexta-feira (6). De acordo com a Polícia Civil, ele foi preso em um posto de combustível entre Ribeirão Preto e Cravinhos, quando tentava fugir para o estado do Goiás. Ele foi levado para a Central de Polícia Judiciária de Ribeirão Preto.

O delegado de Araras, Tabajara Tabajara Zuliani dos Santos, seguiu para Ribeirão para dar andamento à prisão.

De acordo com o delegado, embora o cantor tivesse dito em uma rede social que iria se entregar, ele foi preso por policiais da Polícia Civil de Araras com apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Ribeirão Preto.

O advogado que atua como assistente de acusação no caso disse que a prisão do suspeito dá mais tranquilidade à família e à sociedade.

Perseguição policial
A Polícia Militar tentou prender Malachias, na noite de sexta-feira. Houve perseguição pela rodovia Anhanguera (SP-310), mas ele fugiu por um canavial na altura de Cravinhos.

O delegado Tabajara, responsável pela investigação, havia pedido, também na sexta, a prisão temporária de 30 dias, podendo ser prorrogada por mais 30 dias. Ainda não se sabe para onde ele será levado, devido à comoção que o crime causou em Araras.

Cantor disse que ia se entregar
Após ser perseguido pela Polícia Militar na rodovia Anhanguera (SP-330), abandonar o carro e fugir por um canavial em Cravinhos, o cantor sertanejo publicou uma nota em uma rede social, dizendo que fugiu porque ficou desesperado e que se houver um pedido de prisão contra ele, iria se entregar (veja abaixo a nota na íntegra).

Mais tarde, ele apagou a nota e várias postagens das suas redes sociais.

O crime
Segundo a Polícia Militar, a mãe da dentista estranhou que a filha não dava notícias e foi até a casa dela, encontrando-a morta sobre a cama do quarto. O corpo estava parcialmente carbonizado.

Segundo o delegado Tabajara, Bruna havia sido foi severamente agredida. “O rosto estava completamente deformado por fraturas. Tinha uma costela fraturada”, afirmou.

A polícia aguarda o resultado de um exame necroscópico para saber se ela estava viva quando foi queimada.

 

Empresas de ônibus têm mais de 500 multas por falha no atendimento ao usuário em Ribeirão Preto, SP

Reclamações mais comuns são por conta de lotação e atraso. Vídeos enviados à EPTV, afiliada da TV Globo, mostram filas quilométricas e passageiro viajando sentado no painel do veículo.

Andar de ônibus em Ribeirão Preto (SP) tem sido um problema para muitos usuários diariamente. De veículos superlotados a incontáveis atrasos, o que não faltam são reclamações de passageiros.

“Às vezes é bem complicado. Você sai da escola, do trabalho e o ônibus cheio”, diz o estudante Felipe Gabriel.

A babá Mônica Santos diz que, em algumas linhas, os motoristas chegam a passar reto pelo ponto de ônibus, por conta da capacidade máxima de passageiros excedida.

“Os motoristas passavam reto, nem paravam o ônibus de tanto passageiro que tinha e não cabia mais ninguém”.

O Consórcio PróUrbano é responsável pelo transporte público em Ribeirão Preto, mas tem sido cobrado constantemente pela prefeitura por melhorias no serviço. De janeiro a setembro, a empresa já foi multada em 572 vezes.

Chefe do Procon, Francisco Mango Neto orienta os usuários a reclamarem caso esteja insatisfeitos com o serviço prestado. Isso porque, segundo ele, todos os casos recebidos serão encaminhados ao Ministério Público.

“Conforme a quantidade, vai ser atingido uma coletividade”.
Responsável pelo direito do consumidor no MP, o promotor de Justiça Carlos Cesar Barbosa informou à EPTV, afiliada da TV Globo, que está ciente da situação do transporte coletivo em Ribeirão Preto e vai reunir as novas reclamações em um processo que já existe contra o consórcio.

Usuários insatisfeitos
Nesta semana, um vídeo que viralizou na internet mostra exatamente a situação vivida por Gabriel e Mônica. Um flagrante de um microônibus superlotado revoltou usuários.

A pessoa que filmava a cena, revelou que havia 12 passageiros em pé, sendo que a capacidade máxima da lotação era de nove. Um homem viajava sentado no painel do veículo.

Em outro vídeo que a EPTV teve acesso, a mulher mostrava a fila de pessoas que aguardavam pela condução no ponto de ônibus.

“A fila está dobrando a praça e aquela outra fila, está dobrando o quarteirão. O ônibus não vem desde 6h”, diz.

Um terceiro vídeo compartilhado nas redes sociais mostra o ônibus tão lotado, que o próprio motorista não consegue entrar.

Sobre os atrasos, o diretor de transportes da RP Mobi, José Mauro de Araújo disse que a situação vivida por usuários nesta quinta-feira (5) foi pontual.

“Tivemos um problema nessa operação de hoje [quinta-feira] com um acidente de trânsito com um desses veículos e, por isso, houve atrasos na operação. Mas o Consórcio teria de ter substituído o veículo em tempo hábil para que não ocorresse os atrasos, como ocorreu”.
Araújo também informou que vai trocar os microônibus de algumas linhas por modelos maiores, com capacidade para 70 pessoas.

“Micro é um veículo que tem capacidade de 40 passageiros entre sentados e em pé. O midi tem capacidade entre 60 e 70”.

 

 

Condenações e perfil ‘extremamente violento’: quem é o empresário suspeito de sequestrar a ex e mandar matar o próprio pai e irmão

Samir Gabriel da Silva, de Ribeirão Preto (SP), foi preso há duas semanas durante uma operação especial montada pela polícia. Relembre crimes.

O consultor de investimentos e empresário Samir Gabriel da Silva, de Ribeirão Preto (SP), tem o nome envolvido em ao menos dois crimes: ele é suspeito de mandar matar o próprio pai e irmão em 2022 e de sequestrar a ex-mulher em agosto deste ano.

Samir também foi condenado por estelionato e falsidade ideológica em 2022, quando possuía uma sociedade com um outro irmão em uma empresa revendedora de produtos farmacêuticos e cosméticos.

A Polícia Civil afirma que Samir tem perfil “extremamente violento”. Isso porque utiliza a força física para intimidar pessoas.

“Trata-se de um homem um pouco desequilibrado que usa da sua força física para impor suas vontades, pelo porte físico e pelo comportamento meio impulsivo”, diz o delegado Tárcio Severo, da 3ª Delegacia da Divisão Antissequestro (DAS).

Samir foi preso no dia 9 de setembro em um escritório no bairro Itaim Bibi, área nobre de São Paulo (SP). Segundo o delegado, por causa do perfil violento, uma operação especial foi montada com o objetivo de impedir uma reação desproporcional do suspeito.

Mortes do pai e do irmão
Quatro meses separam a morte do aposentado Valdir Gabriel da Silva da do filho dele, o comerciante Ridlaw Gabriel da Silva. Os casos tem em comum a maneira como as vítimas foram assassinadas.

De acordo com a Polícia Civil, as duas vítimas dirigiam por bairros da zona Leste de Ribeirão Preto quando foram abordadas por ocupantes de outros veículos de onde partiram os tiros. Os atiradores fugiram.

A investigação indicou que as mortes teriam sido motivadas por uma disputa de herança. O inquérito não foi concluído e o empresário negou participação no crime.

Sequestro da ex-esposa
A ex-esposa de Samir, de 32 anos, foi sequestrada no dia 7 de agosto. Segundo a polícia, ela saiu para encontrar o empresário, com quem manteve um relacionamento de quatro anos, e foi rendida. A mulher foi levada de carro até Ribeirão Preto e depois para Rifaina (SP), onde fica o rancho da família de Samir.

Um amigo da vítima acionou a Polícia Civil após receber chamadas e vídeos dela sendo ameaçada pelo sequestrador. Nas imagens divulgadas pela polícia, a mulher aparece amedrontada, chorando e acuada pela pessoa que a filma.

De acordo com a investigação, o objetivo de Samir era obter R$ 500 mil do amigo da vítima como pagamento de resgate.

A vítima passou cerca de 18 horas em poder do sequestrador. Após ser libertada, denunciou o ex-companheiro por sequestro.

Samir foi alvo de um mandado de prisão temporária por suspeita do sequestro e acabou preso, também, por porte ilegal de arma. Por esse motivo, a Justiça converteu o flagrante em prisão preventiva.

Ao g1, o advogado do empresário, Clelioleno Pereira, disse que já fez a resposta à acusação, que é um procedimento dentro do processo para apresentar defesa sobre o caso.

 

Polícia define como ‘extremamente violento’ perfil de empresário suspeito de sequestrar a ex em São Paulo

Samir Gabriel da Silva foi preso pela Delegacia Antissequestro e ainda responde por porte ilegal de arma. Em Ribeirão Preto, ele é suspeito de mandar matar o pai e o irmão por causa de disputa por herança.

A Polícia Civil descreve como “extremamente violento” o perfil do consultor de investimentos e empresário Samir Gabriel da Silva, preso por suspeita de sequestrar a ex-mulher em São Paulo (SP). Segundo o delegado Tárcio Severo, da 3ª Delegacia da Divisão Antissequestro (DAS), Samir, que é de Ribeirão Preto (SP), se utiliza da força física para intimidar as pessoas.

“Trata-se de um homem um pouco desequilibrado que usa da sua força física para impor suas vontades junto não só a sua namorada, mas também às pessoas que ele trabalha, pelo porte físico e pelo comportamento meio impulsivo.”

Samir foi preso no dia 9 de setembro em um escritório no bairro Itaim Bibi, área nobre de São Paulo (SP). Segundo o delegado, por causa do perfil violento, uma operação especial foi montada com o objetivo de impedir uma reação desproporcional do suspeito.

“Após o início das investigações, conseguimos levantar o histórico e os antecedentes criminais do investigado Samir. Em análise, concluímos que se tratava de uma pessoa extremamente violenta e já fez uso inclusive dessa violência, segundo investigações de outras delegacias, contra a própria família. Escolhemos o melhor momento de abordá-lo sem dar chance de tentar fazer alguma defesa ou reação contra os policiais.”
Em Ribeirão Preto, Samir foi apontado pela polícia como principal suspeito de mandar matar o pai e o irmão em 2022. Os crimes teriam sido motivados por causa de uma disputa por herança. O inquérito não foi concluído e o empresário negou qualquer participação.

No momento da prisão dele em São Paulo pelo sequestro, a polícia apreendeu um carro de luxo, avaliado em cerca de R$ 1 milhão, e que teria sido usado no sequestro, e uma pistola ponto 45, que estava no veículo e é de uso restrito das Forças Armadas.

“Além da força física, é um cara que faz muita atividade física, musculação, ele também usa de armamento para conseguir o que ele deseja.”

Vídeo para extorquir dinheiro
A vítima, de 32 anos, foi sequestrada no dia 7 de agosto. Segundo a polícia, ela saiu para encontrar Samir, com quem manteve um relacionamento de quatro anos, e acabou sendo rendida. A mulher foi levada de carro até Ribeirão Preto e depois para Rifaina (SP), onde ficou no rancho da família de Samir.

Um amigo da vítima acionou a Polícia Civil após receber chamadas e vídeos dela sendo ameaçada pelo sequestrador. Nas imagens divulgadas pela polícia na terça-feira (19), a mulher aparece amedrontada, chorando muito e sendo acuada pela pessoa que a filma.

De acordo com a investigação, o objetivo de Samir era obter R$ 500 mil do amigo da vítima com o pagamento do resgate.

“Acredita-se que ele queria o dinheiro de um amigo dela, era o principal objetivo. Um dos motivos de ter sido a ex-mulher dele é que ele acreditava que ela não iria fazer queixa contra ele. Acredito que seja isso. Ele a ameaçou, mas sendo alguém conhecido, não iria à polícia”, afirma a delegada Luciana Peixoto, da 3ª Delegacia da Divisão Antissequestro.

De acordo com Luciana, a vítima passou cerca de 18 horas em poder do sequestrador. Após ser libertada, ela denunciou o ex-companheiro.

Samir foi alvo de um mandado de prisão temporária por suspeita do sequestro, mas acabou preso também por porte ilegal de arma. Por esse motivo, a Justiça converteu o flagrante em prisão preventiva. A defesa recorreu da decisão e, nesta quarta-feira (20), o pedido para ele ser solto foi negado, visto tratar-se de réu reincidente e acusação cuja pena máxima é superior a quatro anos.

Depoimento
De acordo com Tárcio, Samir ainda não foi formalmente interrogado, porque a polícia ainda aguarda a conclusão de diligências que incluem informações de operadoras de telefonia e instituições financeiras. Somente após análise dos documentos é que ele deverá prestar depoimento.

“Ele passou por uma entrevista no local da abordagem, foram feitas algumas perguntas no deslocamento até a delegacia, mas nesse momento ele não explicou da forma devida a sua participação no crime. Ele vai ser interrogado assim que as diligências policiais forem encerradas”, afirma.

A Polícia Civil também prendeu o segurança de Samir, Jefferson Alberto da Silva, por participação no sequestro.

Procurada nesta quarta-feira, a defesa de Samir e de Jefferson disse que não vai se manifestar porque não teve acesso ao processo.

123 Milhas: Justiça determina bloqueio de R$ 44,3 mil a favor de família de Ribeirão Preto

Decisão em caráter cautelar foi emitida na quarta-feira (23) e é uma das primeiras do país que beneficiam pessoas lesadas pela empresa.

A Justiça de Ribeirão Preto (SP) determinou o bloqueio de R$ 44,3 mil da 123 milhas a favor de clientes prejudicados ao adquirirem passagens promocionais da empresa.

A decisão, de caráter cautelar, foi expedida na quarta-feira (23) pela juíza da 7ª Vara Civil da cidade, Roberta Luchiari Vilela, e beneficia uma família que planejou viajar para a Espanha e teve o pacote cancelado.

“A probabilidade do direito está minimamente demonstrada pelos documentos que instruem a inicial, os quais comprovam a aquisição, por meio da plataforma da requerida, de cinco passagens aéreas internacionais, a razão do produto PROMO oferecido na ocasião e a informação expressa de que o pedido não será emitido”, argumentou a magistrada.

A ação foi movida depois que a empresa suspendeu passagens e reservas comprados com datas flexíveis entre setembro e dezembro deste ano e ofereceu vouchers, para aquisição de outras passagens pela empresa, em vez da devolução integral dos valores já gastos. A decisão é uma das primeiras favoráveis a clientes lesados no país.

Direito a valores atualizados
A ação foi ajuizada a favor de uma família da região de Ribeirão Preto que planejou viajar para Madri, na Espanha, e agora terá um custo estimado entre R$ 40 mil e R$ 50 mil, segundo o advogado Leonardo Pontes, que defende os prejudicados na Justiça.

A medida visa garantir que a viagem, marcada para 10 de setembro, ainda possa ser realizada.

“Se não fosse essa decisão judicial, determinando o bloqueio desses valores em conta, realizar este sonho para esta família não seria possível”, argumenta.

De acordo com o advogado, o bloqueio que acaba de ser expedido pela Justiça local é importante porque dá ao consumidor o direito de ser ressarcido pelos valores atualizados pelo custo atual das passagens adquiridas junto à empresa.

“Desta maneira, mais do que reaver os valores pagos a determinação judicial e no sentido de bloquear os valores em contas da empresa para que possa o consumidor de posse do recurso financeiro fazer a aquisição dessas mesmas passagens frente aos valores que são praticados neste momento.”

 

Ministério Público pode pedir prisão preventiva de PM que fez disparos que mataram jovem em avenida em Ribeirão Preto, SP

Investigações também buscam por câmeras de segurança anteriores à discussão entre suspeito e ocupantes de moto para confrontar com depoimentos já colhidos.

O promotor Marcus Túlio Nicolino, uma das autoridades designadas pela Procuradoria-Geral de Justiça para acompanhar os desdobramentos da morte da gerente de loja Julia Ferraz, de 27 anos, vítima de uma bala perdida em Ribeirão Preto (SP), informou que pode pedir a prisão preventiva do policial militar Maicon de Oliveira Santos, de 35 anos.

É dele a arma de onde partiu o disparo que atingiu Julia na região do peito. O agente foi preso em flagrante na segunda-feira (14), mas acabou obtendo a liberdade provisória da Justiça na terça-feira (15), após passar por audiência de custódia.

“Não descartamos pedir a prisão preventiva do indiciado, estamos tomando contato com as provas agora. Tive contato hoje [na quarta-feira] com o auto de prisão em flagrante, novas diligências, com certeza, serão feitas, mas não descartamos que seja decretada a prisão preventiva. Pelo menos, o Ministério Público pode pedir”, diz Nicolino.

O benefício a Santos foi concedido mediante adoção das seguintes medidas cautelares:

apresentar-se em juízo mensalmente para prestar contas das atividades e comprovar endereço atual;
manter-se em casa nos dias de folga, podendo sair de casa apenas para trabalhar.
O caso aconteceu na madrugada de segunda-feira (14), quando Julia foi atingida por, pelo menos, um tiro ao atravessar o canteiro central da Avenida Independência, uma das principais vias da cidade, repleta de restaurantes, bares e estabelecimentos comerciais.

À polícia, o suspeito disse ter agido em legítima defesa após ser abordado por Gustavo Alexandre Scandiuzzi Filho, de 26 anos, e Arthur de Lucca dos Santos Freitas Lopes, de 18 anos, que estavam em uma moto e teriam tentado assaltá-lo. Os jovens também foram baleados, mas passam bem.

Eles negam a versão do policial. Mãe de Gustavo, a gestora de condomínios Lilian Scandiuzzi diz que, segundo o filho, o que aconteceu foi uma briga de trânsito.

Busca por imagens de câmera anteriores
Segundo Nicolino, o trabalho agora se concentra nas buscas por imagens de câmeras de segurança do cruzamento das avenidas Itatiaia e Independência.

Isso porque teria sido neste local que a discussão entre Gustavo, Arthur e o PM teria começado. As duas vias têm, em média, um quilômetro de distância.

“É interessante que essas imagens anteriores podem vir para o inquérito, porque vão mostrar se os motociclistas, que até agora são vítimas, realmente estão falando a verdade. Pelo que as imagens [disponíveis até o momento] mostram e os depoimentos revelam, não está evidenciada uma tentativa de assalto. E mesmo não estando evidenciada uma tentativa de assalto, houve um excesso, um despreparo, uma possibilidade de atingir outras pessoas, como foi o caso da Julia”.

Briga teria começado por conta de infração de trânsito
Ainda segundo Lilian, o filho dela revelou que a briga com o PM teria começado por conta de uma infração de trânsito cometida por Gustavo.

“Foi uma conversão errada que ele fez, não sei se foi semáforo fechado, e o policial não teria gostado. Ele não sabia, obviamente, que era um policial à paisana e eles começaram aquela discussão de trânsito que a gente não recomenda nunca pra ninguém”.
Lilian nega, inclusive, o fato de que o filho estaria armado, hipótese levantada pelo policial durante depoimento.

À EPTV, afiliada da TV Globo, o advogado de defesa de Santos, Gustavo Henrique de Lima e Santos afirma que, apesar de não ter a certeza se os jovens estariam armados, o PM acreditava que “houve um movimento”.

“Logo que a moto acelera, houve um movimento pelo garupa que indicava algo sendo retirado do bolso. Nesse momento, ele entendendo que poderia ser uma arma de fogo e os disparos poderiam ser efetuados na direção dele pra trás, ele efetuou os disparos para que eles evadissem, assim, evitando uma injusta agressão”.

Família de jovem morta pede justiça
Marido de Julia, o motorista de aplicativo Yuri Felipe Silvério afirma que as filhas do casal, de 7 e 6 anos, estão abaladas e a família pede por justiça.

A liberdade concedida ao PM revoltou Silvério, que afirma que vai cobrar por uma punição severa.

“Ele deixou duas filhas sem mãe, ele fez uma covardia, uma brutalidade, destruiu uma família. Se ele errou, tem que arcar com o erro. Ele disparou mais de oito vezes, tem que ser punido. Eu vou querer justiça, vou atrás, porque quero ele preso. Ele vai ter que pagar, não vai voltar a vida dela, mas ele vai ter que pagar”.

O caso
A morte de Julia ocorreu por volta das 3h de segunda-feira, quando ela havia acabado de deixar uma casa noturna localizada na Avenida Independência.

A vítima estava com uma outra pessoa e caminhava pelo canteiro central da via quando foi atingida. A EPTV teve acesso a câmeras de segurança de estabelecimentos próximos ao local.

Nas imagens, é possível ver que, momentos antes de Julia ser baleada, Santos parece discutir com Gustavo e Arthur, que estavam em outra moto. 

Em determinando momento, todos param e o PM saca uma arma e atira em direção à dupla, que foge.

Pelas imagens, é possível ver que, em meio a esses disparos, Julia, que estava metros adiante da origem dos disparos, cai no meio da avenida ao ser baleada.

Além da morte da jovem, o PM responde por duas tentativas de homicídio por conta dos tiros disparados em direção a Gustavo e Arthur.

Segundo a Polícia Civil, dez cápsulas deflagradas foram encontradas no local do crime e apreendidas. A arma do policial foi recolhida.

Para a delegada Vanessa Matos da Costa, responsável pelas investigações, houve excesso na conduta do policial militar responsável pelo tiro.

Quem é a mulher que morreu vítima de bala perdida em Ribeirão Preto, SP

Jovem saía de bar na madrugada de segunda-feira (14) quando foi atingida por tiro no peito. Corpo foi enterrado nesta terça-feira (15) em cemitério na zona Norte.

O corpo de Julia Ferraz, de 27 anos, foi enterrado no início da tarde desta terça-feira (15) no Cemitério da Saudade em Ribeirão Preto (SP). Ela foi morta na madrugada de segunda-feira (14) ao sair de um bar na Avenida Independência, uma das mais importantes vias da zona Sul.

Segundo a Polícia Civil, o tiro que a atingiu no peito foi disparado pelo policial militar Maicon de Oliveira Santos, de 35 anos, que foi preso em flagrante, mas acabou obtendo a liberdade provisória da Justiça nesta terça-feira após passar por audiência de custódia.

Abalada, a família de Julia não quis comentar o assunto. Durante a manhã desta terça-feira, parentes e amigos passaram pelo velório no bairro Campos Elíseos para a despedida.

A jovem tinha completado 27 anos no dia 2 de agosto. A EPTV, afiliada da TV Globo, apurou que Julia perdeu a mãe quando tinha 12 anos, vítima de um câncer. Ela e o irmão foram criados por tios, já que o pai morava em São Paulo (SP).

Julia tinha duas filhas, de 6 e de 7 anos. Ela chegou a trabalhar como gerente de loja, mas atualmente não estava trabalhando.

Tiros na porta de bar
O policial militar também foi autuado por dupla tentativa de homicídio contra dois jovens. Santos alega que agiu em legítima defesa ao reagir a uma tentativa de assalto praticada pela dupla, que queria roubar a moto dele.

O momento dos tiros foi filmado por câmeras de segurança (assista acima). Em um dos vídeos, é possível ver o policial de moto ao lado dos dois jovens, também de moto. Eles parecem discutir, e o policial saca a arma e faz vários disparos quando a dupla acelera o veículo.

Por outro ângulo, é possível ver os dois homens seguindo na moto pela avenida e, ao fundo deles, um casal atravessando o canteiro central da avenida. É neste momento que Julia acaba atingida e morre na hora.

Os homens apontados como ladrões, Gustavo Alexandre Scandiuzzi Filho, de 26 anos, e Arthur de Lucca dos Santos Freitas Lopes, de 18 anos, negam qualquer crime.

Eles foram identificados porque foram baleados nos pés e deram entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte. Gustavo precisou passar por cirurgia e está internado na Santa Casa.

Segundo a Polícia Civil, dez cápsulas deflagradas foram encontradas no local do crime e apreendidas. A arma do policial foi recolhida.

Para a delegada Vanessa Matos da Costa, responsável pelas investigações, houve excesso na conduta do policial militar responsável pelo tiro.

Justiça manda Tok&Stok desocupar shopping em Ribeirão Preto, SP, por atraso em aluguel

Em três meses de atraso, dívida da empresa de móveis e decoração chega a R$ 212 mil. Contrato de aluguel foi firmado para durar até março de 2029.

A Justiça concedeu decisão, em caráter liminar, que determina o despejo da Tok&Stok do Shopping Iguatemi em Ribeirão Preto (SP). A empresa de móveis e decoração tem 30 dias para desocupar o imóvel na unidade.

A ação movida pela rede shoppings na 10ª Vara Cível de Ribeirão Preto pedia a desocupação da área por causa do atraso de três meses no pagamento do aluguel. O contrato de locação foi firmado pelo prazo de anos, do período de abril de 2019 a março de 2029.

No entanto, segundo a rede, a dívida do aluguel atrasado desde fevereiro deste ano já chega a R$ 212.755,51.

No pedido de despejo, o Shopping Iguatemi alega que a empresa descumpriu a legislação, que prevê por parte do locatário “pagar pontualmente o aluguel e os encargos da locação, legal ou contratualmente exigíveis, no prazo estipulado ou, em sua falta, até o sexto dia útil do mês seguinte ao vencido, no imóvel locado, quando outro local não tiver sido indicado no contrato.”

Na decisão, a juíza Isabela de Souza Nunes Fiel determinou a prestação de caução em dinheiro equivalente ao valor devido e o prazo de 30 dias para a desocupação do imóvel.

O g1 tenta localizar a defesa da Tok&Stok nesta quinta-feira (22) para comentar o assunto e também aguarda um posicionamento do shopping sobre a decisão.

Falência
Em abril deste ano, uma consultoria de tecnologia entrou com um pedido de decretação de falência da Tok&Stok, uma das maiores redes varejistas de móveis, na Justiça de São Paulo.

A empresa Domus Aurea, com sede em Barueri (SP), alega ter um valor em atraso de R$ 3,8 milhões para receber da rede de móveis referente à conclusão antecipada de um projeto.

O pedido de falência acontece em um momento de reestruturação da Tok&Stok. No início do ano, a empresa contratou a consultoria Alvarez & Marsal para formatar uma reorganização financeira de uma dívida que chega a R$ 600 milhões.

 

PF prende 22 acusados de contrabando

A Polícia Federal prendeu ontem 22 pessoas em quatro Estados, acusados de integrar uma quadrilha que utilizava notas fiscais falsas para esquentar mercadorias contrabandeadas do Paraguai e dos Estados Unidos.
As prisões da chamada Operação Canil foram determinadas pelo juiz da 1ª Vara Federal Criminal de Foz do Iguaçu, Marcos Josegrei da Silva. A quadrilha era investigada pela PF e pela Receita Federal desde março. Os prejuízos causados pela entrada ilegal de mercadorias no país foram considerados incalculáveis pela PF.
João Marcos Cosso, de Ribeirão Preto (SP), é um dos acusados presos e apontado como o líder da suposta quadrilha que fazia entrar mercadorias contrabandeadas de Miami (EUA) e Ciudad del Este (Paraguai) em território nacional.
Os produtos eram despachados para todo o país por transportadoras e pelos Correios, com notas falsificadas em Ribeirão Preto e enviadas, via aérea, para Foz do Iguaçu, em envelopes cujos remetentes eram as empresas Casa de Cachorro -que inspirou o nome da operação- e Sete Oliveiras.
Entre os presos estão laranjas (pessoas que transportavam as mercadorias de Ciudad del Este para Foz do Iguaçu), donos de empresas de transportes, de lojas de informática e vendedores. As prisões aconteceram em Sapiranga (RS), Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu (PR), Santo André e Ribeirão Preto (SP) e Manaus (AM).
Foram apreendidos também documentos, computadores e notas fiscais falsas.
Além de utilizar notas fiscais para despachar mercadorias contrabandeadas para diversos Estados, a quadrilha também fornecia notas fiscais falsas para outros contrabandistas.
Comandada pelo delegado federal Diogo dos Santos, de Foz do Iguaçu, a operação contou com 150 policias federais e 50 auditores da Receita nos quatro Estados.

Operação Breakdown
Onze pessoas foram presas ontem no Paraná e Mato Grosso do Sul em uma operação montada pela Polícia Federal como parte da investigação sobre uma suposta quadrilha de contrabando de peças de informática.
Foram cumpridos também 21 mandados de busca e apreensões em Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Três Lagoas (337 km de Campo Grande) e nas cidades paranaenses de Guaíra (676 km de Curitiba) e Palotina (596 km de Curitiba).
Dos 11 detidos, segundo a PF, um deles foi preso em flagrante por porte ilegal de arma. Os demais tiveram a prisão temporária de cinco dias decretada pela Justiça Federal. Segundo a PF, a operação denominada Breakdown, que significa interrupção de serviço, segue hoje.

PF prende 22 acusados de contrabando

A Polícia Federal prendeu ontem 22 pessoas em quatro Estados, acusados de integrar uma quadrilha que utilizava notas fiscais falsas para esquentar mercadorias contrabandeadas do Paraguai e dos Estados Unidos.
As prisões da chamada Operação Canil foram determinadas pelo juiz da 1ª Vara Federal Criminal de Foz do Iguaçu, Marcos Josegrei da Silva. A quadrilha era investigada pela PF e pela Receita Federal desde março. Os prejuízos causados pela entrada ilegal de mercadorias no país foram considerados incalculáveis pela PF.
João Marcos Cosso, de Ribeirão Preto (SP), é um dos acusados presos e apontado como o líder da suposta quadrilha que fazia entrar mercadorias contrabandeadas de Miami (EUA) e Ciudad del Este (Paraguai) em território nacional.
Os produtos eram despachados para todo o país por transportadoras e pelos Correios, com notas falsificadas em Ribeirão Preto e enviadas, via aérea, para Foz do Iguaçu, em envelopes cujos remetentes eram as empresas Casa de Cachorro -que inspirou o nome da operação- e Sete Oliveiras.
Entre os presos estão laranjas (pessoas que transportavam as mercadorias de Ciudad del Este para Foz do Iguaçu), donos de empresas de transportes, de lojas de informática e vendedores. As prisões aconteceram em Sapiranga (RS), Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu (PR), Santo André e Ribeirão Preto (SP) e Manaus (AM).
Foram apreendidos também documentos, computadores e notas fiscais falsas.
Além de utilizar notas fiscais para despachar mercadorias contrabandeadas para diversos Estados, a quadrilha também fornecia notas fiscais falsas para outros contrabandistas.
Comandada pelo delegado federal Diogo dos Santos, de Foz do Iguaçu, a operação contou com 150 policias federais e 50 auditores da Receita nos quatro Estados.

Operação Breakdown
Onze pessoas foram presas ontem no Paraná e Mato Grosso do Sul em uma operação montada pela Polícia Federal como parte da investigação sobre uma suposta quadrilha de contrabando de peças de informática.
Foram cumpridos também 21 mandados de busca e apreensões em Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Três Lagoas (337 km de Campo Grande) e nas cidades paranaenses de Guaíra (676 km de Curitiba) e Palotina (596 km de Curitiba).
Dos 11 detidos, segundo a PF, um deles foi preso em flagrante por porte ilegal de arma. Os demais tiveram a prisão temporária de cinco dias decretada pela Justiça Federal. Segundo a PF, a operação denominada Breakdown, que significa interrupção de serviço, segue hoje.