Hinos ofensivos, maus-tratos a animais e ‘paredão de bunda’: excessos de estudantes ligam alerta de prefeituras e especialistas

Prefeituras do interior de SP estudam instalar câmeras em ginásios para flagrar abusos em jogos universitários, e especialistas destacam responsabilidade de universidade na preparação de futuros profissionais.

A expulsão de alunos de medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa), após a simulação de uma masturbação coletiva numa competição universitária, abriu discussão sobre os excessos e o mau comportamento dos estudantes nesses encontros, que geralmente acontecem em cidades do interior de São Paulo.

Recentemente, jogos como o Calo 2023, o CaloMed, e o Pré-Intermed 2023 foram marcados não apenas pela disputa esportiva entre os cursos de medicina do estado, mas também por brigas, hinos, cantos preconceituosos e até maus-tratos a animais.

Além dos alunos da Unisa, que exibiram as genitálias durante jogo de mulheres, imagens divulgadas por estudantes que participaram do mesmo evento mostram alunos da São Camilo exibindo as nádegas e fazendo o que eles chamam de “paredão de bunda”, em abril, na cidade de São Carlos, para provocar alunos de outras faculdades (veja mais abaixo).

Briga generalizada e maus-tratos a galinhas
No início daquele mês, uma briga generalizada entre estudantes de medicina da PUC-Campinas e da Faculdade de Medicina de Catanduva (Fameca) interrompeu o Pré-Intermed 2023.

No mesmo Pré-Intermed, o Ministério Público e a Polícia Civil iniciaram um inquérito para apurar maus-tratos contra duas galinhas levadas por estudantes da Fameca ao evento.

Esses dois últimos casos também foram registrados em São Carlos, no ginásio Milton Olaio Filho, palco dos atos libidinosos dos estudantes da Unisa – que aconteceram menos de um mês depois, no Calo 2023, entre 28 de abril e 1º de maio deste ano.

Costume universitário nocivo

Para o advogado Henderson Fürst, especialista em direito médico e Presidente da Comissão Especial de Bioética da OAB–SP, todo esses casos ilustram que “há tempos os estudantes têm passado dos limites éticos nessas disputas”.

Ele defende que as faculdades de medicina trabalhem a humanidade dos estudantes, sob pena de entregarem profissionais ruins para atuar no sistema de saúde do país.

“Há um costume universitário nocivo, tóxico e criminoso que se instaurou em certas universidades e não está sendo adequadamente tratado”, afirmou.

“É fundamental que todas as universidades realizem agora uma autocrítica e uma avaliação com as suas atléticas e com seus estudantes de como eles têm se portado fora da instituição. E até mesmo como eles têm se portado lá dentro, porque isso vai refletir muito na qualidade de profissionais que as instituições estarão entregando ao mercado”, completou.
“Chama atenção o fato de que vídeos como esses [da Unisa] são de abril, mas vieram à tona só agora. Fico pensando quantas outras situações como essas não aconteceram e foram acobertadas. Quantas outras universitárias tiveram que passar por situações vexatórias? É preciso que nós criemos um ambiente universitário seguro e saudável para formarmos os melhores profissionais possíveis aqui no Brasil”, declarou Fürst.

Câmeras de vigilância
Após os episódios, a Prefeitura de São Carlos disse ao g1 que estuda ações para coibir práticas abusivas nas competições.

“As secretarias de Esportes e Turismo estudam a instalação de câmeras no ginásio das competições, para que excessos fiquem registrados no momento dos acontecimentos, ou até cláusulas contratuais para que as atléticas se responsabilizem por atos excessivos”, disse a pasta de Comunicação da cidade.
A prefeitura declarou, ainda, que mantém sua política de atração de eventos universitários, porque eles fortalecem a economia da cidade, tendo no Ginásio Milton Olaio Filho um importante equipamento público para esse fim.

“São Carlos é uma cidade universitária. Além dos eventos de medicina, nós recebemos o Economíadas [competição dos estudantes de Economia] – e o Tusca [Taça Universitária de São Carlos], sem nenhum registro recente de abusos. O Tusca, por exemplo, chega a atrair mais de 30 mil pessoas para o município. São eventos essenciais para movimentar hotéis, restaurantes e transportes.”

Rio de Janeiro
Os excessos coletivos não são uma exclusividade dos estudantes paulistas. Em outubro do ano passado, um vídeo de estudantes de medicina da Universidade de Nova Iguaçu (Unig), no Rio de Janeiro, também viralizou.

Durante os Jogos Universitários de Medicina (Intermed-RJ/ES), disputados na cidade de Vassouras, os alunos provocavam os adversários cantando: “Sou playboy, não tenho culpa se seu pai é motoboy” (veja abaixo).

O vídeo provocou revolta nas redes sociais, e o prefeito de Vassouras, junto com a organização do evento, decidiu expulsar da cidade os alunos da Unig.

Para o advogado Henderson Fürst, esses episódios refletem uma perda de sensibilidade social e ética de parte dos estudantes de medicina do país.

“É em situações assim que nós vemos como a perda de sensibilidade ética está ficando cada vez mais forte [entre os profissionais de saúde]. Compete às faculdades e às atléticas tomarem providências para uma mudança de comportamento e melhora de seus estudantes”, declarou.

“As universidades precisam se preocupar. E precisam não só reforçar disciplinas como bioética, humanidades na medicina, ética médica, como também o tempo todo sensibilizar [os estudantes] para as vulnerabilidades humanas”, completou.

‘Paredão de bunda’
O Centro Universitário São Camilo informou ao g1, por meio de nota, que teve conhecimento do vídeo em que os estudantes de medicina da entidade fazem o chamado “paredão de bunda” na segunda-feira (18). Com base em seu Regimento Disciplinar Interno, a faculdade disse estar “tratando o assunto com foco em medidas socioeducativas”.

“Reforçamos nosso compromisso com o respeito a todo tipo de vida humana e entendemos que mesmo na alegria da juventude há limite entre as comemorações pelas vitórias e a conduta ética”, declarou a São Camilo.

A universidade informou ainda que, entre as medidas que estão sendo estudadas internamente contra os alunos estão a elaboração de um Código de Conduta das Atléticas, que será feito com representantes de todas as organizações esportivas estudantis da instituição.

O que dizem as atléticas
O g1 tentou contato com a Liga Esportiva das Atléticas de Medicina do Estado de São Paulo (Leamesp), entidade que promove as principais competições de estudantes de medicina de São Paulo, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Na segunda-feira (18), em razão da repercussão do caso dos alunos da Unisa, a entidade emitiu uma nota pública dizendo que “não compactua com atitudes que ofendam, humilhem e constranjam mulheres ou qualquer pessoa”.

“A LEAMESP sempre se posicionou com veemência a combater todas as formas de ataque aos direitos humanos e condenar, de forma clara, todo tipo de misoginia e todo tipo de desrespeito às mulheres. Assim, atletas, torcedores, equipe técnica e todos os envolvidos em nossas competições e eventos são, por nós, incentivados a manterem comportamentos pautados em princípios éticos e sociais em que prevaleça o respeito, a inclusão, igualdade e sobretudo, ao respeito para com as mulheres”, declarou a entidade.

“Atitudes como essas jamais serão normalizadas em ambientes e eventos promovidos pela LEAMESP; ao contrário, serão combatidas e punidas com o rigor da lei”, completou.

 

CVM multa em R$ 102 milhões acusados de esquema fraudulento do ‘Faraó das Bitcoins’

Eles também não poderão atuar no mercado de capitais por 8 anos e meio. Entre os nomes punidos pela Comissão de Valores Mobiliários estão o de Glaidson Acácio dos Santos, e de sua mulher, Mirelis Yoseline Diaz Zerpa.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) julgou nesta terça-feira (29) processo administrativo contra acusados de participar do esquema fraudulento de Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó das Bitcoins”.

Além de Glaidson, eram réus na ação a G.A.S. Consultoria e Tecnologia Ltda, empresa do “Faraó dos Bitcoins”, e Mirelis Yoseline Diaz Zerpa (mulher de Glaidson). Ele eram investigados por suposta oferta pública de valores mobiliários sem registro e/ou dispensa da CVM, e operação fraudulenta no mercado de valores mobiliários.

Multa de R$ 102 milhões
Glaidson, sua mulher e a G.A.S foram condenados por unanimidade a pagar uma multa de R$ 34 milhões, cada um, o que soma R$ 102 milhões, pela acusação de realização de oferta pública de valores mobiliários sem registro e/ou dispensa da CVM.

Eles também ficam proibidos por 102 meses (8 anos e meio), cada um, de atuar, direta ou indiretamente, em qualquer modalidade de operação no mercado de valores mobiliários brasileiro, pela acusação de operação fraudulenta no mercado de valores mobiliários.

Operação Kryptos
O processo na CVM foi instaurado a partir das investigações que revelaram que a G.A.S. estaria oferecendo um contrato de investimento coletivo, ou o chamado esquema de pirâmide, como mostrou a “Operação Kryptos”, da Polícia Federal, deflagrada em agosto de 2021.

Glaidson, a G.A.S e Mirelis são acusados de crimes contra o sistema financeiro nacional e de organização criminosa. Na denúncia do Ministério Público Federal, o MPF aponta que a operação irregular do “Faraó dos Bitcoins”, teria movimentado entre 2015 e 202 mais de R$ 38 bilhões em operações realizadas com 6.249 pessoas físicas e 2.727 pessoas jurídicas.

Eles prometiam “rentabilidade garantida de 10% ao mês”.

Glaidson Acácio dos Santos está preso na penitenciária de Catanduvas, no Paraná, e Mirelis está foragida.

O que dizem os envolvidos
Nota da defesa de Mirelis

Repudiamos veementemente a decisão da CVM de impor sanções contra a Sra. Mirelis Diaz Zerpa por um motivo muito simples: embora ela seja sócia de uma das empresas mencionadas na decisão, Mirelis jamais participou de qualquer ato de gestão ou administração relacionado às empresas identificadas como membros do ‘Grupo GAS’. A defesa esclarece que representa a cliente exclusivamente em casos de natureza criminal. No entanto, dado que essa decisão pode ter consequências ainda mais absurdas no processo em que a defendemos, e considerando que a decisão foi tomada sem que nossa cliente tivesse a oportunidade de se defender, questionamos integralmente seus fundamentos. Medidas legais serão adotadas para a correção de todos os abusos contra Mirelis Diaz.

Médica e ex-enxadrista, Paula Fernanda Delai fala os sobre desafios do xadrez na atualidade

O xadrez é um jogo de mesa de natureza recreativa e competitiva, tanto arte quanto ciência, que demanda raciocínio lógico e pensamento estratégico. Hoje, o xadrez é um dos jogos mais populares do mundo, sendo praticado por milhões de pessoas em torneios, clubes e escolas. Segundo a médica e ex-enxadrista, Paula Delai “A prática do xadrez desenvolve habilidades como memória, concentração, planejamento e tomada de decisões, porém, oferece outros desafios para aqueles que escolhem seguir a  carreira no esporte”.

Segundo Paula Delai, “ Apesar do potencial do xadrez para o desenvolvimento intelectual e também na categoria de esporte mental, muitos enxadristas brasileiros não conseguem emplacar na carreira por falta de apoio do governo e escassez de patrocínio. Isso traz limitações na vida dos jogadores profissionais, já que é preciso viajar para os grandes torneios e isso inviabiliza custos. O retorno financeiro é comparativamente baixo ao empenho necessário para se tornar um jogador de ponta, os rendimentos são instáveis”. afirma a ex-jogadora Paula Fernanda Delai.

Apesar das dificuldades inerentes do jogo, Paula Delai destaca que, ainda assim, o Brasil conta com enxadristas profissionais talentosos e de qualidade excepcional “Muitos acabam conseguindo destaque em plataforma online ou mesmo por meio da venda de cursos á distância”.

De acordo com Paula Delai, “ A visibilidade do xadrez cresceu e  ganhou status de eSport durante a Pandemia da Covid-19. A Série Netflix chamada de o Gambito da Rainha foi muito bem recebida pelo público, ao ser lançada com advento do isolamento social, ainda em 2020. A minissérie conquistou mais de 62 milhões de espectadores.” afirma a ex-jogadora.

Atualmente o Brasil ocupa a 31º posição no Ranking absoluto da FIDE. Paula Delai considera: “O maior destaque da nova geração teve rápida ascensão, Luís Paulo Supi é grande mestre brasileiro, professor de xadrez e streamer. Natural de Catanduva (SP), Supi é o melhor classificado no Ranking FIDE e atual campeão brasileiro de xadrez”.

Paula Delai acredita que no xadrez como ferramenta escolar  “O ensino do xadrez nas escolas é uma alternativa pedagógica que proporciona benefícios significativos, como diminuição da ansiedade, estimula a capacidade empática, atenção, paciência. O contexto lúdico é um recurso didático  impulsionador da imaginação.“ assinala a médica e ex-enxadrista.

Superintendente da PF diz que nunca sofreu pressão política
 
Superintendente da PF diz que nunca sofreu pressão política

Prestes a deixar o cargo de superintendente da Polícia Federal do Amazonas para assumir o comando da Academia Nacional de Polícia, em Brasília, o delegado Sérgio Fontes, 47, revelou ao portal Amazônia Real quais foram as operações mais emblemáticas e difíceis de comandar contra o crime organizado durante os cinco anos (2008-2013) em que ocupou o posto.

“A mais emblemática foi a Operação Vorax (em 2008). A mais difícil de conduzir foi a operação de busca e captura dos criminosos que mataram os policiais federais, a Operação Renascer, de dezembro de 2010 a março de 2011”, afirma Fontes.

Na Operação Vorax, a Polícia Federal prendeu o ex-prefeito Adail Pinheiro (PRP-AM), secretários municipais, servidores públicos, empresários e investigou juízes acusados em crimes de corrupção e desvio de dinheiro público da Prefeitura de Coari, no oeste do Amazonas.

Malas de dinheiro, mais de R$ 7 milhões em cédulas, foram apreendidas em um forro de uma casa abandonada na cidade. No curso das investigações, a polícia encontrou um esquema nefasto de pedofilia e prostituição infantil envolvendo supostamente Adail Pinheiro, que na época pertencia ao PMDB e tinha apoio político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do senador Eduardo Braga (PMDB-AM). O ex-prefeito nega as acusações da PF.

O delegado Sérgio Fontes afirma que a Operação Vorax foi demorada, trabalhosa e reuniu muitas provas. “Foi um fato inédito pegar num forro de uma casa cerca de R$ 7 milhões. O ex-prefeito é acusado de vários crimes, mas não é ficha suja ainda. Isso não depende da gente, fizemos o nosso trabalho”, disse.

O superintendente diz que não sofreu pressões de políticos durante as investigações Operação Vorax, que paralisou a administração pública de Coari. “Eu nunca sofri pressão política em toda minha carreira. Nunca recebi um telefonema, como nunca dei um telefonema para político. Nunca recebi nenhuma pedido para fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Nem como delegado e nem como superintendente em quase 20 anos de polícia”, afirmou Sérgio Fontes.

A Operação Renascer teve como objetivo prender cinco narcotraficantes peruanos responsáveis pela emboscada e assassinato dos agentes federais Mauro Lobo, 43, e Leonardo Matsunaga, 26, em 2010, durante uma operação de combate ao tráfico no rio Solimões, em Manacapuru, região metropolitana de Manaus.

Entre os presos estavam o peruano Jair Ardela Michhue, conhecido como “Javier”, um dos maiores criminosos do narcotráfico que atuava a tríplice fronteira do Brasil, Colômbia e Peru. “Ele está preso no presídio federal de Catanduvas (PR) e deve ser julgado ainda este mês pelos assassinatos dos agentes, diz o delegado.

As mortes dos agentes federais desencadeou uma série de questionamentos sobre a segurança dos policiais em operações de alto risco. O sindicato da categoria denunciou o sucateamento dos equipamentos como armas, lanchas e coletes usados pelos agentes mortes.

“Nenhum policial que morreu foi alvejado no colete. Se o colete ia segurar o tiro de fuzil, a gente não sabe. Não tínhamos lanchas blindadas. Os melhores e mais experientes policiais estavam envolvidos na operação. Nunca houve um caso desses antes (no Amazonas). Isso quer dizer que não ia acontecer? Não. Quer dizer só que não havia experiências anteriores que recomendasse o uso de uma lancha blindada, que até hoje não temos”, afirmou o delegado.

Sergio Fontes disse após as mortes dos agentes federais houve mudanças na estratégia da Polícia Federal de abordar criminosos em operações de combate ao narcotráfico nos rios da Amazônia.

Agora, os agentes federais possuem equipamentos como lanchas rápidas com para-balas, para o atirador de proa não ser atingido, metralhadoras de guerra de calibre 7.62 e coletes com flutuadores.

“Nós desenvolvemos outras maneiras de abordagens. Fixamos um limite. Temos equipamentos para esse tipo de ação noturna. Esperamos que o nosso pessoal cumpra. A polícia está sempre em desvantagem. Ela tem que se identificar, tem que gritar, agir dentro da lei. E só pode responder a agressão quando for agredida”, disse Sérgio Fontes.

 
Número de presos na Operação Facção Toupeira chega a 44

Os trabalhadores da Volkswagen em São Bernardo do Campo decidiram hoje voltar a trabalhar, approved prescription após a companhia cancelar as 1.800 cartas de demissão entregues na última semana, informaram a montadora e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Conforme a montadora, os trabalhadores aceitaram voltar ao trabalho diante do cancelamento das cartas e da volta à mesa de negociações. Os metalúrgicos paralisaram os trabalhos na última quarta-feira. A Volks quer reduzir a força de trabalho em São Bernardo em 3.600 postos, para cortar custos, e ameaça fechar a unidade caso não chegue a um acordo com os funcionários.

A fábrica Anchieta, em São Bernardo, é a primeira unidade da Volks no país e tem 12 mil empregados, 8 mil dos quais na produção. As cartas entregues pela montadora noti ficavam os trabalhadores de que seriam demitidos a partir de novembro, quando se encerra o acordo de estabilidade entre a Volks e os representantes da categoria.

A Operação Facção Toupeira da Polícia Federal (PF), stomach que tem por objetivo desmantelar a estrutura e a logística do PCC, prendeu desde sexta-feira 44 pessoas acusadas de ligação com a facção criminosa. A prisão mais recente ocorreu na manhã de hoje, quando o advogado Edson Campos, acusado de envolvimento com o PCC, foi detido numa casa em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

A prisão do advogado ocorreu por determinação da Justiça Federal. Realizada em oito estados, a operação cumpre 56 mandados de prisão. Neste final de semana, o Ministério da Justiça também informou que mais duas pessoas foram presas em São Paulo, acusadas de envolvimento no assalto ao Banco Central em Fortaleza, em agosto do ano passado.

A Polícia Federal estuda transferir cinco líderes do PCC capturados na operação para o presídio federal de segurança máxima de Catanduvas (PR). Presos no Rio Grande do Sul, São Paulo e Piauí, esses chefes só devem ser transferidos na próxima semana porque a PF quer encerrar antes a primeira parte do inquérito e ouvindo os criminosos capturados.

Número de presos na Operação Facção Toupeira chega a 44

Os trabalhadores da Volkswagen em São Bernardo do Campo decidiram hoje voltar a trabalhar, approved prescription após a companhia cancelar as 1.800 cartas de demissão entregues na última semana, informaram a montadora e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Conforme a montadora, os trabalhadores aceitaram voltar ao trabalho diante do cancelamento das cartas e da volta à mesa de negociações. Os metalúrgicos paralisaram os trabalhos na última quarta-feira. A Volks quer reduzir a força de trabalho em São Bernardo em 3.600 postos, para cortar custos, e ameaça fechar a unidade caso não chegue a um acordo com os funcionários.

A fábrica Anchieta, em São Bernardo, é a primeira unidade da Volks no país e tem 12 mil empregados, 8 mil dos quais na produção. As cartas entregues pela montadora noti ficavam os trabalhadores de que seriam demitidos a partir de novembro, quando se encerra o acordo de estabilidade entre a Volks e os representantes da categoria.

A Operação Facção Toupeira da Polícia Federal (PF), stomach que tem por objetivo desmantelar a estrutura e a logística do PCC, prendeu desde sexta-feira 44 pessoas acusadas de ligação com a facção criminosa. A prisão mais recente ocorreu na manhã de hoje, quando o advogado Edson Campos, acusado de envolvimento com o PCC, foi detido numa casa em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

A prisão do advogado ocorreu por determinação da Justiça Federal. Realizada em oito estados, a operação cumpre 56 mandados de prisão. Neste final de semana, o Ministério da Justiça também informou que mais duas pessoas foram presas em São Paulo, acusadas de envolvimento no assalto ao Banco Central em Fortaleza, em agosto do ano passado.

A Polícia Federal estuda transferir cinco líderes do PCC capturados na operação para o presídio federal de segurança máxima de Catanduvas (PR). Presos no Rio Grande do Sul, São Paulo e Piauí, esses chefes só devem ser transferidos na próxima semana porque a PF quer encerrar antes a primeira parte do inquérito e ouvindo os criminosos capturados.